Em 10 de Janeiro de 2010, esta foto foi publicada na Torre, juntamente com o apelo por notícias.
Tratava-se do meu tio Octacílio Ferreira D`Avila, que havia sumido no final de 2006.
Veja a postagem aqui: http://letrasdatorre.blogspot.com/2010/01/o-sumico-do-tio-tacilio.html
Recebi (e recebemos) algumas pistas, mas que, infelizmente se revelaram inconsistentes. Todas, porém, com a intenção de ajudar.
É em agradecimento a essas pessoas solidárias que hoje retomo o assunto com o objetivo de prestar contas.
Há cerca de dois meses, graças à traquinagem e à curiosidade de um menino que se embrenhara em um matagal aparentemente intransponível, em busca de pinhão, foi encontrado o seu corpo. A família reconheceu alguns dos objetos e algumas caracteística que se poderia identificar em tais circunstâncias. Aparentemente e pelo quadro encontrado, tratou-se de suicídio. Aguarda-se agora o laudo pericial definitivo.
Apesar do desfecho que, mesmo aventado como uma possibilidade real causou-nos consternação, é o fim de um período de quase cinco anos de angústias e de incertezas.
Obrigado a todos que, de alguma forma, procuraram ajudar.
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4 comentários:
Caro confrade Quasímodo!
Não passei pela angustiante situação de saber que um ente querido desapareceu, bem como padeci das nefastas consequências deste fato...
Depois de quase cinco anos a sua família agora tem certeza que de fato ele deixou de existir. A dor não diminui, mas resta o consolo de saber que os despojos mortais foram localizados, terminando a torturante espera.
A família enlutada meus sentimentos.
Compungidamente
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Clóvisamigo
Enfim, acabou-se o vosso calvário - e o dele.
Compreendo o teu sentir e o estado em que te encontras.
Mas, deixa-me que te conte que, em 1977, estavamos eu e os meus no Rio de Janeiro, em casa do meu irmão Braz que então lá residia, quando recebemos a notícia sinistra de que o nosso irmão mais novo morrera aos 33 anos.
De facto, o que sucedera era que se tinha suicidado com a própria espingarda da caça ao elefante que ele praticava em Angola, de onde voltara, tal como nós para Lisboa.
Resumindo: fiquei com mais um filho para criar, pois o meu sobrinho tinha apenas 12 anos. É assim a fdp da vida.
Acompanho-te na dor
Abç
... e talvez te distraias um pouco lá pela nossa Travessa
Clóvis, amigo, há quanto tempo,não vinha aqui. É que além da situação da morte inesperada de meu marido, fui operada de catarata na última 6ª feira. Havia preparado, a minha última postagem...
Fiquei surpresa e sentida, com o anúncio dessa postagem. Lí a anterior, para entender. Suicídio é sempre mais doloroso, que uma morte natural.
Ao menos, agora, o "mistério" acabou.
Meu forte abraço, amigo.
Clóvisamigo
Volto para te avisar de que Hjtksdt ywsqjhr mjvnzxc (*)
(*) Na nossa Travessa há extraterrestres
Abç
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