sábado, 12 de novembro de 2011

O Sumiço do Tio Tacilio - II


Em 10 de Janeiro de 2010, esta foto foi publicada na Torre, juntamente com o apelo por notícias.

Tratava-se do meu tio Octacílio Ferreira D`Avila, que havia sumido no final de 2006.


Recebi (e recebemos) algumas pistas, mas que, infelizmente se revelaram inconsistentes. Todas, porém, com a intenção de ajudar.

É em agradecimento a essas pessoas solidárias que hoje retomo o assunto com o objetivo de prestar contas.

Há cerca de dois meses, graças à traquinagem e à curiosidade de um menino que se embrenhara em um matagal aparentemente intransponível, em busca de pinhão,  foi encontrado o seu corpo. A família reconheceu alguns dos objetos e algumas caracteística que se poderia identificar em tais circunstâncias. Aparentemente e pelo quadro encontrado, tratou-se de suicídio. Aguarda-se agora o laudo pericial definitivo.

Apesar do desfecho que, mesmo aventado como uma possibilidade real causou-nos consternação, é o fim de um período de quase cinco anos de angústias e de incertezas.

Obrigado a todos que, de alguma forma, procuraram ajudar.

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4 comentários:

Prof.Ms. João Paulo de Oliveira disse...

Caro confrade Quasímodo!
Não passei pela angustiante situação de saber que um ente querido desapareceu, bem como padeci das nefastas consequências deste fato...
Depois de quase cinco anos a sua família agora tem certeza que de fato ele deixou de existir. A dor não diminui, mas resta o consolo de saber que os despojos mortais foram localizados, terminando a torturante espera.
A família enlutada meus sentimentos.
Compungidamente
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP

Anônimo disse...

Clóvisamigo

Enfim, acabou-se o vosso calvário - e o dele.

Compreendo o teu sentir e o estado em que te encontras.

Mas, deixa-me que te conte que, em 1977, estavamos eu e os meus no Rio de Janeiro, em casa do meu irmão Braz que então lá residia, quando recebemos a notícia sinistra de que o nosso irmão mais novo morrera aos 33 anos.

De facto, o que sucedera era que se tinha suicidado com a própria espingarda da caça ao elefante que ele praticava em Angola, de onde voltara, tal como nós para Lisboa.

Resumindo: fiquei com mais um filho para criar, pois o meu sobrinho tinha apenas 12 anos. É assim a fdp da vida.

Acompanho-te na dor

Abç

... e talvez te distraias um pouco lá pela nossa Travessa

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Clóvis, amigo, há quanto tempo,não vinha aqui. É que além da situação da morte inesperada de meu marido, fui operada de catarata na última 6ª feira. Havia preparado, a minha última postagem...

Fiquei surpresa e sentida, com o anúncio dessa postagem. Lí a anterior, para entender. Suicídio é sempre mais doloroso, que uma morte natural.
Ao menos, agora, o "mistério" acabou.
Meu forte abraço, amigo.

Anônimo disse...

Clóvisamigo

Volto para te avisar de que Hjtksdt ywsqjhr mjvnzxc (*)

(*) Na nossa Travessa há extraterrestres

Abç

 
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