domingo, 27 de dezembro de 2009

Reciclagem e afins



Olá pessoas;

Vocês já pararam para pensar sobre o lixo que produzimos?

Para onde ele vai? Etc...

Bem...Também não sou entendida no assunto...

Somando as coisas e percebendo que cada um de nós precisa contribuir com alguma ação solidária, resolvi pesquisar sobre reciclagem.

E não é que descobri algumas possibilidades de aproveitar materiais que jogamos no lixo para motivar as aulas de leitura?

São ideias simples, que somadas a mais ítens do tipo: boa vontade, paciência e pesquisa podemos elaborar trabalhos artísticos.
Fiz experiências neste ano com os alunos do Tempo Integral da Escola Estadual Coronel Casimiro Osório, de Itajubá, Minas Gerais e gostei do resultado.

Aqueles alunos sem auto-estima, sem aprendizagem satisfatória, que causam indisciplina se revelaram no artesanato.

Minhas aulas não foram nada tradicionais, destas que lemos, interpretamos, produzimos textos, etc. Partindo de um gênero literário, busquei uma atividade artística compatível para fechamento de cada tema.

O resultado foi excelente, pois na sala do tempo integral existem possibilidades mais abrangentes que no ensino regular, além do material escolar disponível, que facilita bastante.

E então pensei: se tivesse mais materiais recicláveis estaria incutindo esta prática saudável nos alunos, além de fazer bem para o nosso planeta.

Portanto neste próximo ano, minha bandeira será esta: de estocar sucatas. Indo mais além, eu poderia pedir colaboração aos amigos, não? Afinal, todo mundo produz lixo diariamente. O que custaria reservarem algumas garrafas ou potes de margarina?

Dá um certo trabalho...
Mas final de ano, nós todos nos vestimos e nos comportamos com motivos natalinos. Enviamos mensagens de paz, amor, saúde e até dinheiro no bolso para as pessoas. Entregamos abraços aos familiares com presentes, depois degustamos pratos saborosos e bebemos delícias, dividimos lembrancinhas de amigo oculto e tantos outros pacotes materiais. Até existe aquele desabafo desagradável do tipo: “eu compro qualquer coisinha da loja 1,99. È só uma brincadeirinha natalina, o que vale é o espírito de confraternização.”

Mas não quer ganhar um também desta loja, não é? Ai...Ai.

Pois bem, é hora também das famosas retomadas de decisões, avaliações, prescrições para o ano novo, promessas futuras.

É aí que quero chegar:
Q
ue tal agir de forma consciente e colaborar nesta empreitada escolar comigo?

È simples: nas suas festividades, lembre-se de reservar sucatas para estes trabalhos recicláveis.
Vou dar exemplos ótimos: garrafas de vidro (vinho, champanhe, etc);
Potes de doces, azeitonas e demais conservas;
Papéis de presente, sacolinhas de papel, fitas de embrulhos;
Caixas de sapatos e outras de qualquer porte, até caixas de fósforo.

Existem tantas possibilidades, vocês nem imaginam...

De repente estarei ensinado uma profissão para estes alunos “difíceis”, que acham?

Conto com sua solidariedade, compreensão e Deus permita que eu atinja seu coração bondoso.

Encerrando meu discurso, vale à pena contar a vocês que colecionei na minha memória, alguns dizeres sábios, de pessoas, que convivi durante o ano.

Por exemplo: “Sossego”. Esta palavra eu ouvi no final de uma consulta médica, ao me despedir do médico. Achei diferente a saudação dele, de forma muito entusiasta, não concordam? Ao invés do famoso “até logo”, ou “prazer em te conhecer”, ele me disse de forma radiante, com uma energia magnífica.

“Nós temos dois remos em nossos barcos e usamos os dois para deslocarmos. É o remo pensar e o remo agir. Então, sistematicamente: pensamos e agimos, pensamos e agimos.”
A pessoa que me disse isto nem imagina a importância que isso me causou. Imaginem vocês, remando e dizendo estas palavras. Depois me contem o efeito imaginativo que surgiu.

“Vamos tocar o barco”. São palavras sagradas para mim. Vindo de um amigo que sem pedir licença, foi-se embora desta vida, tão repentinamente. Serão lembradas por mim a tempo e a hora, sem dúvida.

Noutro dia, assistindo televisão, ouvi esta pérola: ”somos buscadores de nossos caminhos, porém é sabido que não vamos chegar ao ponto final, pois assim acomodaríamos. O interessante é estar eternamente buscando. Podemos aquietar-nos em alguma estância, mas nunca desistirmos da busca.” Nossa, isso me fez aliviada, porque não podemos parar. Obviamente podemos mudar de direção, tomar outro caminho, mudar de idéia, enfim, mas nunca estacionar definitivamente num ponto.

Para sair das costumeiras mensagens natalinas, deixei para o final os meus votos de que tenham um santo Natal no dia 25 de dezembro, lembrando do aniversariante deste dia.

Não se esqueçam de vivenciar o natal nos próximos 365 dias. Afinal, precisamos do espírito natalino todo dia!

Krika
(observação: pedidos de sucatas para os cidadãos in loco)
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sábado, 19 de dezembro de 2009

Alguns dias na estrada

A Torre, depois de quase dois anos de postagens semanais ineterruptas, por obra e graça do corcundinha Quasímodo, do gaúcho Juca ou da amiga Krika, de repente, sem aviso prévio, interrompe a sequência. Não... Não foi por motivos de força maior, coisa grave, colapso no sistema cibernético ou coronário.

Recebi visita. Esperada visita. Adorável visita.

E então, com a visita, visitamos outros cantos. Lugares e amigos que há muito queria ver ou rever.

E assim fomos. Foram dias memoráveis. Inesquecíveis.

Dentre tantas imagens que vimos e registramos, centenas delas, separei alguma para compartilhar com vocês.

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Fim de tarde em União da Vitória, Paraná.


As árvores secas parecem erguer os braços para o céu revolto, em súplica.













Ainda no Paraná. Esse moço aí não quis pousar de perfil.










Este é um lugar abençoado... De muita paz e morada de uma amiga linda. Vivem anjos aqui.





















O anoitecer no oeste de Santa Catarina nos presenteia com imagens bonitas.







À beira da estrada... À caminho para Nova Teutônia, distrito de Seara, onde fomos ver as borboletas do museu entomológico Fritz Plaumann.














Museu Fritz Plaumann. Agradabilíssima recepção pela Sra. Edeltraudt, simpática e zelosa guardiã deste verdadeiro templo.




Uma foto do acervo. São mais de 80.000 exemplares catalogados e identificados, de cerca de 17.000 espécies, mantidos em urnas de vidro, com o clima e iluminação controlados, o que dificulta o registro fotográfico, pois não é permitido usar flash e as luzes do teto se refletem no vidro que proteje os insetos. Mesmo assim, Marta se esmerou.





Barragem de Itá.

Fomos lá para ver os resquícios da cidade velha que foi inundada pela barragem. Ficou as duas torres da igreja. Mas logo o tempo fechou, como se pode perceber na foto. E uma tempestade, que tem se tornado comum aqui no sul, se abateu sobre nós. Tivemos que sair dali rapidinho.






Ponte sobre o rio Uruguai, entre Concórdia e Erexim, na divisa dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O destaque negativo foi a degradação das margens. Muito lixo, que registramos.








Entre Lagoa Vermelha e Sananduva, no Rio Grande do Sul. Logo ali adiante, dobramos à esquerda para Tapejara, onde fomos prestar a última homenagem à um primo.











Lagoa Vermelha, interior. Essa foi suplantada pelo trator. Jaz ali, esquecida.











Esta é uma foto de uma sequência que Marta tirou. Esta vespa construiu sua casinha na parede... botou seus ovos... Trouxe uma lagarta e introduziu na casinha, para que, quando o ovinho eclodir, os filhotes tenham alimento. É uma das mais lindas sequências que já vi.






No RS, na saída de Ibiraiaras para São Jorge.










Ponte sobre o rio das Antas, próximo à Bento Gonçalves.

Uma obra de engenharia exemplar. Maior vão livre de uma ponte no mundo. Sobre aqueles arcos, alguns motoqueiros atravessavam de um lado para o outro. Tem cerca de um metro de largura, a mureta. Hoje tem uma cerca de ferro na base para impedir essas tentativas. No passado cheguei a aprumar a minha 125, mas me faltou coragem...




Caxias do Sul...


Aqui encontramos uma amiga linda e seu filhote... Igualmente encantador.





E por hoje é só. Tenham todos um feliz e santo Natal.

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