Juca se cansou das letras, por isso Quasímodo conclui o relato.
Como já foi dito anteriormente, chegamos na rodoviária de São Paulo por volta das 8 horas da manhã. Marta estava já à nossa espera, numa... fila.
Depois da calorosa recepção, pegamos a estrada para Pindamonhangaba (Juca preferiu que eu concluisse esta história. Ele não conseguiu soletrar Pindamonhangaba...). Por decisão da anfitriã, fomos pela rodovia Aírton Sena, para fugir das possíveis filas da Presidente Dutra. Em vão. Para percorrer os cerca de 140 Km de distãncia demoramos mais de 5 horas. Parecia que toda a cidade de São Paulo decidiu à um só tempo aproveitar o feriado de carnaval na serra ou no litoral, em Campos do Jordão ou Caraguatatuba, Ubatuba, Paraty e ainda mais ao norte, Angra dos Reis. Juca adorou.
Mas o fato é que decidimos almoçar em Taubaté, pelo adiantado da hora. Ali recebemos uma ligação da Pãmela, sobrinha de Marta, que já estava em Pinda, juntamente com um grupo de amigos dela, e que passaram a também serem meus: Sérgio, Rafael, Paulinho, Átila, Gustavo, Soraya, Amanda... Todos meninos e meninas bonitos, vindos da capital.
Pindamonhangaba é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se no Vale do Paraíba, na microrregião de São José dos Campos. O principal acesso à cidade se dá pela Rodovia Presidente Dutra, no quilômetro 99.
A região da atual Pindamonhangaba foi ocupada por portugueses pelo menos desde 22 de julho de 1643, registro mais remoto da ocupação por um certo Capitão João do Prado Martins. Seis anos depois, em 17 de maio de 1649, a área foi formalizada como uma sesmaria e doada ao capitão. Parece não haver informação sobre o que ocorreu entre esta data e 12 de agosto de 1672, portanto 13 anos depois, quando há registro de construção de uma capela em homenagem a São José pelos irmãos Antônio Bicudo Leme e Braz Esteves Leme. Os irmãos Leme teriam adquirido, da Condessa de Vimieiro, essas terras ao Norte da Vila de Taubaté. Não há notícia de como a sesmaria teria passado das mãos do Capitão Martins para a Condessa de Vimieiro. Diante das incertezas históricas, dois prefeitos recentes da cidade resolveram o problema por decreto: o prefeito Caio Gomes oficializou a data de 12 de agosto de 1672 (irmãos Leme) como a data de fundação da cidade; mais tarde, o prefeito João Bosco Nogueira decretou que a data magna do município seria a data da emancipação, 10 de julho de 1705.
O nome da cidade deriva do tupi; pindá-monhang-aba, lugar (aba) de fazer (monhang) anzol (pindá) ou, como alguns consideram, "lugar onde o rio faz a curva", devido ao curso do rio Paraíba do Sul ao passar pelo Bosque da Princesa. A primeira teoria diz que os irmãos Leme adquiriram da Condessa de Vimeiro glebas de terra ao norte da Vila de Taubaté, bem á margem direita do Rio Paraíba. Aos 12 de Agosto de 1672, Antônio Bicudo Leme e Braz Esteves Leme, iniciaram a construção da capela em honra a São José, fundaram a povoação de São José de Pindamonhangaba. Essa capela foi edificada no alto de uma colina, exatamente onde hoje se localiza a Praça da República Largo do Quartel. Baseado nesta teoria, em 7 de dezembro de 1953 o então Prefeito Dr. Caio Gomes Figueiredo oficializou pela Lei n° 197 a data de 12 de Agosto de 1672 como a data da Fundação de Pindamonhangaba, tendo como Fundadores: Antônio Bicudo Leme e Braz Esteves Leme.
A segunda teoria diz que no início do Século XVII sesmarias vão sendo concedidas na zona de Taubaté – Pindamonhangaba – Guaratinguetá, destacando-se uma que é concedida em 17 de maio de 1649, ao Capitão João do Prado Martins, na paragem chamada Pindamonhangaba. De acordo com a respectiva carta de doação, esse povoador, vindo de São Paulo, com a família e agregados já estava de posse de suas terras, naquela paragem, desde o dia 22 de Julho de 1643, que é considerada a data de Fundação de Pindamonhangaba, pois o sítio então aberto por João do Prado se situava no rocio mesmo da futura vila e cidade de nossos dias. A partir daí, da paragem à margem direita do Rio Paraíba do Sul, forma-se um bairro dependente de Taubaté, para onde vão afluindo novos povoadores e moradores. Começa a funcionar no bairro uma igreja, de porte pequeno, cujo orago é Nossa Senhora do Bom Sucesso. A sua erição é devida ao padre João de Faria Fialho, considerado o Fundador de Pindamonhangaba.
Data do final do século XVI a ocupação da área onde hoje se situa Pindamonhangaba. No local, passou a existir uma "paragem", com ranchos e pastaria. Não se sabe exatamente quando o local passou a ser chamado PINDAMONHANGABA, nome indígena que significa "lugar onde se fazem anzóis". A "paragem" estava fadada a se desenvolver rapidamente, já que suas terras eram excelentes; o clima ameno e sua posição a tornavam passagem obrigatória dos viajantes que se deslocavam do Vale do Paraíba para Minas Gerais. Por volta de 1680, Pindamonhangaba já era um povoado, vinculado ao Termo (Município) de Taubaté. Data dessa época a construção do primeiro templo, a capela de São José, erigida por Antonio Bicudo Leme e seu irmão, Braz Esteves Leme. Em 10 de julho de 1705, o povoado recebeu foros de vila, ficando, portanto, politicamente emancipado de Taubaté.
Durante o século XVIII desenvolveu-se em Pindamonhangaba uma atividade agropastoril, com predominância da cultura de cana de açúcar e a produção de açúcar e aguardente, em engenhos. Durante o período do café no Brasil, a cidade viveu sua fase de maior brilho e se destacou no cenário Nacional. O ciclo do café floresceu no Município a partir de 1820, e Pindamonhangaba se tornou um grande centro cafeeiro, apoiado em suas terras férteis e na mão de obra escrava.
Nessa época foram construídos o Palacete 10 de Julho, o Palacete Visconde da Palmeira, o Palacete Tiradentes, a Igreja São José e a Igreja Matriz Nossa Senhora do Bom Sucesso, que ainda hoje são marcos da riqueza produzida pelo café. Pindamonhangaba foi elevada a cidade por lei provincial de 3 de abril de 1849 e ganhou do cronista e poeta Emílio Zaluar o título de "Princesa do Norte". O ciclo do café extinguiu-se no final da década de 1920, não tendo resistido aos golpes produzidos pela exaustão das terras, a libertação dos escravos e a crise econômica mundial. A partir daí, a economia de Pindamonhangaba passou a se apoiar na constituição de uma importante bacia leiteira, em extensas culturas de arroz e na produção de hortigranjeiros. Foi uma época de pequeno crescimento econômico, que se estendeu até o final da década de 1950, quando o Município entrou no ciclo pré-industrial. O período de 1970 a 1985 foi, para Pindamonhangaba, uma fase de crescimento industrial extremamente acelerado, que mudou, profundamente, a face do Município.
Devido às dúvidas quanto à data de fundação, o Aniversário de Pindamonhangaba é comemorado em 10 de Julho, data de sua emancipação política.
A segunda teoria diz que no início do Século XVII sesmarias vão sendo concedidas na zona de Taubaté – Pindamonhangaba – Guaratinguetá, destacando-se uma que é concedida em 17 de maio de 1649, ao Capitão João do Prado Martins, na paragem chamada Pindamonhangaba. De acordo com a respectiva carta de doação, esse povoador, vindo de São Paulo, com a família e agregados já estava de posse de suas terras, naquela paragem, desde o dia 22 de Julho de 1643, que é considerada a data de Fundação de Pindamonhangaba, pois o sítio então aberto por João do Prado se situava no rocio mesmo da futura vila e cidade de nossos dias. A partir daí, da paragem à margem direita do Rio Paraíba do Sul, forma-se um bairro dependente de Taubaté, para onde vão afluindo novos povoadores e moradores. Começa a funcionar no bairro uma igreja, de porte pequeno, cujo orago é Nossa Senhora do Bom Sucesso. A sua erição é devida ao padre João de Faria Fialho, considerado o Fundador de Pindamonhangaba.
Data do final do século XVI a ocupação da área onde hoje se situa Pindamonhangaba. No local, passou a existir uma "paragem", com ranchos e pastaria. Não se sabe exatamente quando o local passou a ser chamado PINDAMONHANGABA, nome indígena que significa "lugar onde se fazem anzóis". A "paragem" estava fadada a se desenvolver rapidamente, já que suas terras eram excelentes; o clima ameno e sua posição a tornavam passagem obrigatória dos viajantes que se deslocavam do Vale do Paraíba para Minas Gerais. Por volta de 1680, Pindamonhangaba já era um povoado, vinculado ao Termo (Município) de Taubaté. Data dessa época a construção do primeiro templo, a capela de São José, erigida por Antonio Bicudo Leme e seu irmão, Braz Esteves Leme. Em 10 de julho de 1705, o povoado recebeu foros de vila, ficando, portanto, politicamente emancipado de Taubaté.
Durante o século XVIII desenvolveu-se em Pindamonhangaba uma atividade agropastoril, com predominância da cultura de cana de açúcar e a produção de açúcar e aguardente, em engenhos. Durante o período do café no Brasil, a cidade viveu sua fase de maior brilho e se destacou no cenário Nacional. O ciclo do café floresceu no Município a partir de 1820, e Pindamonhangaba se tornou um grande centro cafeeiro, apoiado em suas terras férteis e na mão de obra escrava.
Nessa época foram construídos o Palacete 10 de Julho, o Palacete Visconde da Palmeira, o Palacete Tiradentes, a Igreja São José e a Igreja Matriz Nossa Senhora do Bom Sucesso, que ainda hoje são marcos da riqueza produzida pelo café. Pindamonhangaba foi elevada a cidade por lei provincial de 3 de abril de 1849 e ganhou do cronista e poeta Emílio Zaluar o título de "Princesa do Norte". O ciclo do café extinguiu-se no final da década de 1920, não tendo resistido aos golpes produzidos pela exaustão das terras, a libertação dos escravos e a crise econômica mundial. A partir daí, a economia de Pindamonhangaba passou a se apoiar na constituição de uma importante bacia leiteira, em extensas culturas de arroz e na produção de hortigranjeiros. Foi uma época de pequeno crescimento econômico, que se estendeu até o final da década de 1950, quando o Município entrou no ciclo pré-industrial. O período de 1970 a 1985 foi, para Pindamonhangaba, uma fase de crescimento industrial extremamente acelerado, que mudou, profundamente, a face do Município.
Devido às dúvidas quanto à data de fundação, o Aniversário de Pindamonhangaba é comemorado em 10 de Julho, data de sua emancipação política.
Moreira César
É este um dos mais importantes bairros de Pindamonhangaba, de cuja sede dista treze quilômetros, contíguo ao bairro de Coruputuba onde se localiza a fazenda de igual nome da Cia. Agrícola Cícero Prado. De certa forma, o intenso progresso desse bairro vem exatamente do surgimento daquela companhia.
Inicialmente, ali estabeleceu-se Antônio Claro César, fazendeiro enérgico e muito temido pelos escravos, entre os lugares denominados Barranco Alto e Nhambuí, nomes hoje desusados.
Acredita-se que passasse por ali um caminho para Ubatuba, para onde era escoada a produção de café das fazendas situadas naquela faixa, desde a Mantiqueira até a Quebra-Cangalha, donde também a razão de ser do nome desta serra.
Em 18 de janeiro de 1877 foi inaugurada a Estrada de Ferro São Paulo- Rio de Janeiro, construída pela companhia presidida pelo Barão Homem de Melo, em Pindamonhangaba, e, a 7 de junho, era inaugurado o ponto terminal da estrada em Cachoeira, que mais tarde seria encampada pelo governo federal, passando a denominar-se Estrada de Ferro Central do Brasil. Aí por volta de 1880, foi instalado um posto telegráfico naquele bairro e, desde então, os fazendeiros das redondezas se interessaram pela instalação de uma estação ferroviária. Nisso se empenharam o Capitão Alexandre Mendes, Antônio Ferreira César e Bernardino de Sena Leite, os quais doaram as terras necessárias àquele fim.
Finalmente, em 7 de janeiro de 1898, surgiu a Estação de Moreira César, em homenagem ao pindamonhangabense Coronel Antônio Moreira César, que morreu na Campanha de Canudos, na Bahia, no comando de tropas do governo.
O bairro foi classificado como distrito policial em 1907, com a construção de uma cadeia e a nomeação dos seguintes subdelegados: Capitão Alexandre Mendes, Antônio Alves Moutinho, Ildefonso de França Machado e Olímpio Marcondes de Azevedo.
Na primeira legislatura após a redemocratização do país em 1946, conseguiu eleger um representante de fato desse bairro, o Vereador José Francisco Machado, que, no entanto, faleceu durante seu mandato. Na segunda legislatura, em 1954, outro vereador foi eleito - Ângelo Paz da Silva - que pleiteou pela primeira vez a elevação do bairro de Moreira César à categoria de distrito de paz, o que só veio a ocorrer a 31 de dezembro de 1958, pela Lei Estadual n.º. 5.121. O Distrito de Paz de Moreira César foi instalado a 31 de dezembro de 1962, em solenidade realizada no pátio da Escola Estadual Deputado Claro César, com a presença do então juiz de direito da Comarca de Pindamonhangaba, Paulo de Campos Azevedo. O primeiro sub-prefeito do distrito foi o contador Alfredo Augusto Mesquita.
É este um dos mais importantes bairros de Pindamonhangaba, de cuja sede dista treze quilômetros, contíguo ao bairro de Coruputuba onde se localiza a fazenda de igual nome da Cia. Agrícola Cícero Prado. De certa forma, o intenso progresso desse bairro vem exatamente do surgimento daquela companhia.
Inicialmente, ali estabeleceu-se Antônio Claro César, fazendeiro enérgico e muito temido pelos escravos, entre os lugares denominados Barranco Alto e Nhambuí, nomes hoje desusados.
Acredita-se que passasse por ali um caminho para Ubatuba, para onde era escoada a produção de café das fazendas situadas naquela faixa, desde a Mantiqueira até a Quebra-Cangalha, donde também a razão de ser do nome desta serra.
Em 18 de janeiro de 1877 foi inaugurada a Estrada de Ferro São Paulo- Rio de Janeiro, construída pela companhia presidida pelo Barão Homem de Melo, em Pindamonhangaba, e, a 7 de junho, era inaugurado o ponto terminal da estrada em Cachoeira, que mais tarde seria encampada pelo governo federal, passando a denominar-se Estrada de Ferro Central do Brasil. Aí por volta de 1880, foi instalado um posto telegráfico naquele bairro e, desde então, os fazendeiros das redondezas se interessaram pela instalação de uma estação ferroviária. Nisso se empenharam o Capitão Alexandre Mendes, Antônio Ferreira César e Bernardino de Sena Leite, os quais doaram as terras necessárias àquele fim.
Finalmente, em 7 de janeiro de 1898, surgiu a Estação de Moreira César, em homenagem ao pindamonhangabense Coronel Antônio Moreira César, que morreu na Campanha de Canudos, na Bahia, no comando de tropas do governo.
O bairro foi classificado como distrito policial em 1907, com a construção de uma cadeia e a nomeação dos seguintes subdelegados: Capitão Alexandre Mendes, Antônio Alves Moutinho, Ildefonso de França Machado e Olímpio Marcondes de Azevedo.
Na primeira legislatura após a redemocratização do país em 1946, conseguiu eleger um representante de fato desse bairro, o Vereador José Francisco Machado, que, no entanto, faleceu durante seu mandato. Na segunda legislatura, em 1954, outro vereador foi eleito - Ângelo Paz da Silva - que pleiteou pela primeira vez a elevação do bairro de Moreira César à categoria de distrito de paz, o que só veio a ocorrer a 31 de dezembro de 1958, pela Lei Estadual n.º. 5.121. O Distrito de Paz de Moreira César foi instalado a 31 de dezembro de 1962, em solenidade realizada no pátio da Escola Estadual Deputado Claro César, com a presença do então juiz de direito da Comarca de Pindamonhangaba, Paulo de Campos Azevedo. O primeiro sub-prefeito do distrito foi o contador Alfredo Augusto Mesquita.
Economia
Em fins do século XVII, Pindamonhangaba vivia apenas da agricultura de subsistência.
No início do século XVIII, alguns pindenses saem para a Serra da Mantiqueira e para Minas Gerais para desbravar novas terras e acabam beneficiando a Vila e o Vale do Paraíba com o ouro ali encontrado.
Em torno de 1778 o ouro começa a escassear e estanca a economia de Pindamonhangaba e do Vale do Paraíba.
Pôr volta de 1789, para suprir as necessidades trazidas pela falta de ouro, o Vale acha na agricultura do café uma saída para a economia.
Entre 1840 e 1860 Pindamonhangaba atinge o auge da nobreza, tornando-se a maior produtora de café da região.
Nesta época construiu suas mansões e casarões e ganhou o título de "Princesa do Norte", título dado pelo cronista e poeta Emílio Zaluar em 1860.
A nobreza rural esteve bem representada em Pindamonhangaba:
Barão Homem de Mello - Francisco Ignácio Homem de Mello Barão de Itapeva - Ignácio Bicudo de Siqueira Salgado Barão, depois Visconde da Palmeira - Antonio S. Silva Barão, depois Visconde de Parahybuna - Custódio Gomes Varella Lessa Primeiro Barão de Pindaba. - Manuel Marcondes O. Mello Segundo Barão, depois Visconde de Pindaba. - Francisco Marcondes Homem de Mello Barão de Romeiro - Manuel Ignácio Marcondes Romeiro Barão de Taubaté - Antonio Vieira de Oliveira Neves Barão de Lessa - Eloy Bicudo Varella Lessa
Em meados de 1870, com o esgotamento das terras, o movimento abolicionista e a produção cada vez maior do Oeste paulista, acontece a decadência da cultura cafeeira de Pindamonhangaba.
Por volta de 1920, Pindamonhangaba passa por mais um de seus graves períodos de estagnação econômica. Então, algumas famílias vindas principalmente de Minas Gerais aqui se instalam e começam a criação de gado leiteiro, que se tornou a principal economia da cidade.
Por volta de 1950, o beneficiamento de produtos agropecuários, principalmente o arroz e o leite, movimentava a economia local.
Em 1970, Pindamonhangaba viveu sua "explosão" industrial, com a implantação de grandes indústrias, acelerando o crescimento do comércio e da população.
Hoje Pindamonhangaba encontra-se em fase de retomada do progresso, com a instalação de novas indústrias.
Em fins do século XVII, Pindamonhangaba vivia apenas da agricultura de subsistência.
No início do século XVIII, alguns pindenses saem para a Serra da Mantiqueira e para Minas Gerais para desbravar novas terras e acabam beneficiando a Vila e o Vale do Paraíba com o ouro ali encontrado.
Em torno de 1778 o ouro começa a escassear e estanca a economia de Pindamonhangaba e do Vale do Paraíba.
Pôr volta de 1789, para suprir as necessidades trazidas pela falta de ouro, o Vale acha na agricultura do café uma saída para a economia.
Entre 1840 e 1860 Pindamonhangaba atinge o auge da nobreza, tornando-se a maior produtora de café da região.
Nesta época construiu suas mansões e casarões e ganhou o título de "Princesa do Norte", título dado pelo cronista e poeta Emílio Zaluar em 1860.
A nobreza rural esteve bem representada em Pindamonhangaba:
Barão Homem de Mello - Francisco Ignácio Homem de Mello Barão de Itapeva - Ignácio Bicudo de Siqueira Salgado Barão, depois Visconde da Palmeira - Antonio S. Silva Barão, depois Visconde de Parahybuna - Custódio Gomes Varella Lessa Primeiro Barão de Pindaba. - Manuel Marcondes O. Mello Segundo Barão, depois Visconde de Pindaba. - Francisco Marcondes Homem de Mello Barão de Romeiro - Manuel Ignácio Marcondes Romeiro Barão de Taubaté - Antonio Vieira de Oliveira Neves Barão de Lessa - Eloy Bicudo Varella Lessa
Em meados de 1870, com o esgotamento das terras, o movimento abolicionista e a produção cada vez maior do Oeste paulista, acontece a decadência da cultura cafeeira de Pindamonhangaba.
Por volta de 1920, Pindamonhangaba passa por mais um de seus graves períodos de estagnação econômica. Então, algumas famílias vindas principalmente de Minas Gerais aqui se instalam e começam a criação de gado leiteiro, que se tornou a principal economia da cidade.
Por volta de 1950, o beneficiamento de produtos agropecuários, principalmente o arroz e o leite, movimentava a economia local.
Em 1970, Pindamonhangaba viveu sua "explosão" industrial, com a implantação de grandes indústrias, acelerando o crescimento do comércio e da população.
Hoje Pindamonhangaba encontra-se em fase de retomada do progresso, com a instalação de novas indústrias.
Para finalizar este tópico, convém registrar que Pindamonhangaba foi também o berço natalício de João Carlos de Oliveira, o João do Pulo, um dos maiores atletas olímpicos brasileiros, que nasceu ali em 28 de maio de 1954 e faleceu em São Paulo em 29 de maio de 1999. Pindamonhangaba o homenageia através de um monumento, junto à rodovia e um Centro Esportivo que leva seu nome.
___________________
Fontes: Wikipédia / Fotos: Internet
7 comentários:
Juca tá virando um reporter turístico dos bons!
A viagem ainda não terminou, amiga. Uma das boas partes fica além da Mantiqueira.
Quasímodo, poderia entrar em contato comigo? Estou fazendo um mini-documentário sobre a revolta dos motoqueiros de 79, e gostaria de conversar com você sobre isso se possível.
Meu e-mail:
cabeludo_13_@hotmail.com
Paulo Ludwig
Li, mas já esqueci quase tudo...rsss
Mas compadre, a tal recepição calorosa até imagino como foi...hehehe
Prossilga, estaremos atentos no causo.
Beeeeeeeeijos!
Pra comadre também.
Paulo; mandei-te um e-mail. Nele te indico algumas fontes de pesquisa.
Abraço.
Lu, sumida... Ainda nas lidas com a gruita?
Ficou comprido o texto, né? Como suspiro de viúva.
Um grande abraço, amiga querida.
'
esperando a sequência...
enquanto espero, venho xeretar acá, ver quais foram as impressões do quasímodo e do juca sobre a cidade grandona. parece que eles sairam um tanto traumatizados. e eles nem viram direito o que é uma fila...
beijos meus,
todos
'
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